terça-feira, 18 de junho de 2013

O GIGANTE ACORDOU...

Brasil, tu que és Gigante pela própria natureza e
estava deitado eternamente em berço esplêndido.

Verás que um filho teu não foge à luta
nem teme, os repressores, a própria morte.

Paula Landucci - Protesto é muito mais do que R$ 0,20.

Cauê Moura e os protestos em São Paulo.

PC Siqueira e os protestos em São Paulo.

Arnaldo Jabor comenta protestos em São Paulo.

Anonymous responde ao Arnaldo Jabor.

Datena e suas perguntas retóricas.

Copa 2014: quem ganha esse jogo?

Acessem também o site:
http://www.virusplanetario.net/

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Geografia dos Transportes

Aula sobre os sistemas de transportes do Brasil e no mundo

Rodovias do Brasil - jornal nacional 31/08/11

História das Ferrovias no Brasil - Globo Repórter 06/04/12

Portos de Hamburgo, Roterdã e Paranaguá - Caminhos do Campo 23/06/11

Relatório do IPEA sobre aeroportos do Brasil - 14/04/11

Gasoduto Petrobrás

Regiões do Brasil

Pessoal vejam a aula de regiões do brasil... Aula 01 - Regiões Sudeste, Nordeste e Sul. e Aula 02 - Regiões Norte e Centro Oeste.

Vejam também alguns vídeos interessantes...

transposição do Rio São Francisco - Rede Record

Desmatamento da Amazônia - Greenpeace

Amazônia e a Grilagem - Greenpeace

Aquífero Alter do Chão - Globo

Amazônia e os Rios Voadores - projeto INPE

Projeto SIVAM - Geopolítica da Amazônia

SISFRON - Geopolítica do Brasil

Um abraço e bons estudos...

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Novo Oásis Econômico

Com Brics em baixa, Mist surge como novo oásis econômico

México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia despertam a atenção de um mercado frustrado por crise no mundo desenvolvido e desaquecimento nos emergentes

"O Mist é um grupo de economias que se notabiliza por altas taxas de crescimento, disciplina fiscal e monetária e constante promoção do ambiente de negócios"

O termo Brics – sigla que se refere ao grupo de países em desenvolvimento composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, que por uma década foi pronunciado à exaustão como promessa de crescimento e retorno aos investidores, está a um passo de ter um concorrente. O motivo é a ascensão de outro time de emergentes que atende pelo apelido de Mist: México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia (leia um pouco mais sobre cada um). Esses países crescem mais, passaram nos últimos anos por turbulências econômicas menos profundas e possuem menos burocracia. Em suma, são hoje vistos como um novo oásis num mercado frustrado por perdas na Europa, nos Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil e na China. Jim O'Neill, presidente do Goldman Sachs Asset Management (GSAM) e criador da alcunha Brics, é considerado o autor, mesmo que involuntariamente, da nova sigla. "Muitos pensam que criei esse acrônimo, mas ele nasceu do fato de eu ter definido, cerca de quinze meses atrás, onze novos países como economias promissoras. Como, do grupo de onze, os quatro são os que mais se destacaram, jornais disseram que havia criado o conceito de Mist. Achei engraçado", disse em entrevista ao site de VEJA.

O'Neill – que não utiliza mais o termo “economias emergentes” para se referir aos BRICS por achar que elas "já emergiram" – criou o grupo dos onze incluindo nações que, anos atrás, não seriam nem lembradas como promessas de ganho aos investidores. Além do Mist, o economista escolheu Bangladesh, Egito, Irã, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Vietnã como mercados que, juntamente com os BRICS, se tornariam as maiores economias do século XXI. De acordo com as estimativas do executivo, Brics e Mist terão juntos um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de 12 trilhões de dólares ao fim desta década em termos reais – dois terços provenientes dos Brics e um terço do total vindo da China. “Os Brics são muito importantes e ainda não se pode compará-los com os MIST”, afirma O’Neill.
Comparações à parte, a expansão econômica de México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia é inegável, enquanto o mundo desenvolvido agoniza em recessão ou estagnação econômica, e muitos emergentes veem seu dinamismo se esvair claramente. “Os países do MIST estão ganhando visibilidade por causa da desaceleração dos Brics. Brasil, Índia e China estão experimentando taxas de crescimento abaixo do previsto neste ano, não apenas devido ao ciclo econômico, mas também porque tomaram medidas que não foram tão bem recebidas pelos mercados”, afirma Christopher Garman, diretor de estratégia de mercados emergentes da Eurasia Group. No caso do Brasil, em particular, ele diz que o investidor está pessimista, sobretudo, com o baixo crescimento – que deve encerrar o ano em 1,75% segundo previsões do mercado financeiro. Contudo, ele lembra que os mesmos investidores avaliam que os esforços da presidente Dilma Rousseff para estimular o PIB – tais como os pacotes que têm sido anunciados e as medidas para ajudar a indústria – mostram uma “luz no fim do túnel”.
 
Ciclos – O surgimento de levas de países que dão um salto rumo ao desenvolvimento não é fato isolado na história da economia global. Os Estados Unidos e o Japão, por exemplo, já foram nações emergentes que surpreenderam o mundo com seu vigor. Olhar para além dos Brics pode ser considerado, portanto, algo natural. “Muitos investidores começam a olhar para histórias de crescimento fora dos BRICS, e alguns fundos estão apostando em países do segundo escalão dos emergentes”, conta Garman. “O Mist reúne essencialmente os maiores países depois dos Brics”, completa. Apesar de economistas e investidores falarem dessa seleção de países há dois anos, tal predileção ganhou adeptos nos últimos meses por conta do agravamento da crise financeira europeia e seu impacto nos emergentes dos Brics – com destaque para o vexame brasileiro.

Ambiente de negócio – Além do fato de serem países em desenvolvimento com economias fortes – todos fazem parte do G20, o grupo das vinte maiores economias do planeta –, as principais características que unem os Mist são mercado consumidor atrativo e o fato de estarem melhorando constantemente seu ambiente de negócios. “Isso faz com que investidores os vejam como lugares para se investir no longo prazo, inserindo-os em um portfólio global diversificado”, diz a analista da Economist Intelligence Unit (EIU), Justine Thody. (veja quadro comparativo de Brics e Mist)
É inegável, porém, a atração que exercem dados que comprovam pujança econômica sobre estrategistas e investidores globais. México e Indonésia, por exemplo, cresceram, respectivamente, 4,1% e 6,4% no segundo trimestre deste ano na comparação com igual período de 2011 – contra míseros 0,8% do Brasil. O mais impressionante, na visão do mercado, é que tais números se apresentem num momento em que o mundo patina e grande parte dos países revisa para baixo suas previsões para o PIB. 
Disciplina macroeconômica – Alfredo Coutiño, diretor da Moody’s Analytics para a América Latina, explica que essa expansão “fora da curva” é resultado basicamente da disciplina macroeconômica (fiscal e monetária) dos governos do MIST, além da constante promoção dos negócios com melhoria da regulação, oferta de segurança jurídica e abertura ao mercado internacional. “O ponto em comum entre os quatro é que eles são gerenciados por equipes econômicas com filosofia pró-mercado, o que dá segurança e deixa os investidores felizes”, afirma.  
Ressalvas – Mesmo com a popularização recente, o novo elenco enfrenta certa resistência por parte de alguns economistas.  Alguns acreditam que Brasil, China e Índia logo recuperarão o fôlego e retomarão o centro das atenções. Outros apontam que os fundamentos que sustentam esse crescimento vultoso do Mist são temporários. Coutiño destaca que, ainda que México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia suportem elevadas taxas de ampliação do PIB por vários anos, seu conjunto é ainda pequeno para substituir o papel dos BRICS como locomotivas da economia internacional. Somente o Produto Interno Bruto somado de Brasil, Rússia, Índia e China é quase quatro vezes maior que o do MIST: 13,5 trilhões de dólares contra 3,9 trilhões de dólares (veja quadro sobre Brics e Mist).

“Seriam necessários índices muito fortes de crescimento por vários anos para que o Mist chegasse aos pés dos Brics”, diz o analista da Moody’s. Ele aposta que a desaceleração de China, Brasil e Índia é uma fase, explicada pela fraca demanda global e por gargalos estruturais que, sobretudo a economia brasileira, precisa sanar.
Os analistas apontam que os quatros integrantes do Mist (veja lista) possuem desafios econômicos relevantes a superar, tais como a necessidade de aprofundar investimentos produtivos, elevar a taxa de poupança interna, incentivar a produtividade e promover atualização tecnológica. Existem ainda problemas no campo político e de direitos humanos. “Não podemos comparar maçãs e laranjas. Os investidores estão sempre olhando para o ‘novo’, para nova narrativa, mas penso que este grupo em particular é apenas uma moda”, dispara Coutiño. 
Dani Rodrik, professor de política econômica internacional de Harvard, tem opinião semelhante. “Sou um pouco cético. Esses países (do MIST) têm pouco em comum e, além disso, por serem economias médias, têm o mesmo potencial que outras tantas”, afirma. Rodrik ressalta ainda que México e Indonésia são economias com forte influência do segmento de matérias-primas, as quais, neste momento de crise internacional, não estão muito bem. 
E há ainda o CIVETS – Justine, da EIU, lembra ainda que o Mist não é unanimidade na lista de “novos queridinhos” dos investidores. “Outro grupo que está em evidência é o Civets, que, além da Turquia e Indonésia, inclui Colômbia, Vietnã, Egito e África do Sul”, relata a economista, que acrescenta que a Nigéria é outro país observado hoje. Para o professor de economia do Insper, José Luiz Rossi Junior, a Coreia do Sul nem deveria estar na lista de países criada por Jim O’Neill, porque seria uma país maduro e desenvolvido – não se enquadraria, portanto, no pré-requisito de nação emergente.
(Com reportagem de Keila Cândido)

sábado, 25 de agosto de 2012

Transgênicos

Slides sobre a aula de Transgênicos, veja também o Guia de Transgênicos do Greenpeace

vídeo da MONSANTO

Vídeo GREENPEACE

agora sejam críticos e formem sua opinião própria...

não querendo ser um pouquinho tendenciosos mas vocês me conhecem e sabem como eu gosto de algumas conspirações ... segue um documentário muito interessante sobre a MONSANTO...

Pessoal atualizando um pouquinho a aula sobre os transgênicos, vejam alguns links abaixo sobre o assunto:

1) Pesquisadores alertam para expansão de transgênicos e agrotóxicos no Brasil.

 
2) Brasil é o 2º país que mais cultiva transgênicos, diz relatório


3) Ruim para o produtor e para o consumidor


4) Guia – O que você precisa saber sobre transgênicos
http://cib.org.br/biotec-de-a-a-z/publicacoes/guia-o-que-voce-precisa-saber-sobre-transgenicos/
 

sábado, 21 de julho de 2012

NOVA FORMA DE MEDIR A RIQUEZA



Vejam esta matéria que saiu na Folha de São Paulo no dia 18/06/12 sobre as novas formas da ONU medir a riqueza de um país e o que é mais impressionante, o Brasil focou na quinta posição.  Pena que nestes índices eles também não medem a desigualdade social. Outro ponto interessante é que eles falam em sustentabilidade, como se a natureza (parte do meio ambiente) fosse única e exclusivamente o fator de análise, eles acabam esquecendo que um dos princípios da sustentabilidade também aborda a "distribuição equitativa dos resultados do desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida". 
Quando nós veremos isso como brasileiros, com uma educação sendo cada vez mais sucateada (greves nas federais entre outros aspectos...). Sabemos que a melhor forma de inclusão social e distribuição de renda é pela educação, mas nós, brasileiros, pouco nos importamos com isso. Até quando? 


OBS: pessoal me desculpem pelo final deste meu comentário foi um desabafo!!!





ONU cria outra forma de medir riqueza; Brasil fica em 5ª posição

SABINE RIGHETTI
ENVIADA ESPECIAL AO RIO



A ONU lançou no domingo (17) na Rio+20 uma nova forma para avaliar o desempenho econômico dos países. A diferença para os índices existentes, como PIB (Produto Interno Bruto) e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é que nesse os recursos naturais entram na conta.
A métrica, batizada de IRI (Índice de Riqueza Inclusiva), inclui, no cálculo do crescimento econômico dos países, recursos como áreas agrícolas, florestas, combustíveis fósseis e reservas minerais.

Eles compõem o indicador de recursos naturais, um dos quatro analisados pelo IRI (veja infográfico).


O objetivo, dizem os criadores da fórmula, é analisar o desempenho da economia e abater da conta a quantidade de patrimônio natural que os países perdem, à medida que o PIB cresce.
"Há países que tiveram um crescimento recente do PIB explorando seus recursos naturais. Mas essas fontes são esgotáveis", explica Anantha Duraiappah, diretor executivo do Programa Internacional de Dimensões Humanas da Universidade das Nações Unidas, que criou o índice.
A equipe da ONU analisou, no período de 1990 a 2008, o desempenho do IRI em 20 países dos cinco continentes --incluindo o Brasil. Esses países somam 56% da população e 72% do PIB mundial.

POSIÇÃO BRASILEIRA
O Brasil está em 5º lugar na média de crescimento do IRI per capita no período avaliado (com crescimento de 0,9%), empatado com Japão, Reino Unido e Índia. Trocando em miúdos: o Brasil obteve o 5º melhor crescimento econômico com sustentabilidade no período.
Mas isso não é exatamente uma boa notícia. De acordo com a ONU, o Brasil perdeu 25% dos seus recursos naturais de 1990 a 2008. Isso significa que o IRI do Brasil pode cair no futuro.
Dos 20 países, 14 estão crescendo no IRI, ou seja, estão conseguindo progredir ao mesmo tempo em que preservam suas riquezas naturais.
O melhor índice foi o da China, com 2,1% de crescimento no período. Já a Nigéria, país com pior desempenho, teve uma queda de 1,8%, mas seu PIB per capita aumentou de 2,5% no mesmo recorte temporal.
"Isso mostra que analisar o PIB per capita não é suficiente para avaliar se a economia de um país é sustentável", explica Duraiappah.

COMPETIÇÃO
A ideia do IRI, dizem seus criadores, não é "concorrer" com o PIB ou com o IDH, mas sim possibilitar novas formas para analisar o desempenho dos países, principalmente a longo prazo.
"São métricas complementares", afirmou Pablo Muñoz, diretor científico do UNU-IHDP. O indicador é uma resposta da ONU às críticas de que o PIB, principal métrica econômica vigente, está desatualizado. "O PIB é um pouco defasado, pois foi criado no pós-guerra, em outro contexto histórico", disse.
O IRI não concorre com alternativas como o FIB (Felicidade Interna Bruta), adotado no Butão, que considera o bem-estar das pessoas. "O FIB avalia as pessoas e não a situação macroeconômica do país. São objetivos diferentes", diz Duraiappah.